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auto da nostalgia

“enquanto há luz”

Lecture scènique d'extraits du "Auto Nostalgia" de Paulo Barrosa par Margarida Bakker dans le rôle de Bárbara et Ines Garrido dans le rôle de Violeta - le 11, 12 et 13 septembre 2015, dans la cour du Palais de l'Indépendance, à côté du Teatro D. Maria II, Lisbonne (rentrée 2015/2016 du Théâtre National D. Maria II).

Leitura encenada de excertos do "Auto da Nostalgia" de Paulo Barrosa por Margarida Bakker no papel de Bárbara e Inês Garrido no papel de Violeta - 11, 12 e 13 de Setembro de 2015, no pátio do Palácio da Independência, junto ao Teatro D. Maria II, em Lisboa (arranque da temporada 2015/2016 do Teatro Nacional D. Maria II).

"O "AUTO DA NOSTALGIA" (…) é um belíssimo e poético texto, uma peça de teatro de actualidade universal, de uma intensa nostalgia e simbolismo, que integra canções lindíssimas, cujas partituras líricas foram igualmente escritas pelo autor. Assisti à leitura de excertos desta obra por duas actrizes, estudantes do Conservatório Nacional, em espaço integrado no Teatro D. Maria II. Parabéns (…)."

ALEXANDRE LOPES

Margarida olha o chão e transfigura-se. O talento da actriz é o feitiço espantoso que lhe modela a face, o corpo, cada gesto. Margarida/Bárbara encosta-se à árvore e canta. A canção solta-se dos lábios, aninha-se no meu estômago, afaga-me o pescoço e sobe-me aos olhos. Palavras que me emocionam assim não poderão ser minhas, não serão mais minhas. Mesmo que tenha sido eu um dia a escrevê-las.

Há sangue nos pés de Bárbara e os olhos de Margarida voam para longe à procura do mar. Contudo, os olhos de Violeta são meus. Inês sou eu, não sou a Violeta mas sou a Inês. Sempre fui eu, não sei como explicar. Nossos são os olhos companheiros das brumas a envolver Margarida/Bárbara com um manto terno bordado a desespero. Querida Inês, que nunca se apague a magia da tua mirada límpida.

Margarida e Inês têm eternidades no corpo onde guardam os meus trapos de sonho. Serão por isso, agora e para sempre, as legítimas donas das palavras, de todas essas palavras. 

photo de Tiago Rodrigues

photo de Pedro Rocha / Global Imagens

photo de Erica Rodrigues

photo de Pedro Rocha / Global Imagens

le livre / o livro

"(...) Li-o numa manhã deste Outono que se tornou diferente exactamente por o ter lido. Já não me lembro de saborear um texto tão dramaticamente encantatório. Chega a deixar-me a impressão de ter encontrado o "texto perfeito" que, como sabes, não existe. Tudo por causa de uma prosa límpida, simultaneamente poderosa e leve, chegando a ser diáfana, embalada por um ritmo a pedido da respiração das palavras e uma melodia de verso. É um texto muito trabalhado, muito aparado e que, no entanto, dá a ilusão de ter sido escrito sem emendas. De implicância universal, o teu "Auto da Nostalgia" é contraditoriamente denso e transparente, belo e desassossegante."

JAIME FROUFE ANDRADE

Paulo Barrosa et Margarida Bakker, Lisbonne, décembre 2016 / photo de Cristina Homem de Melo

Le "Auto da Nostalgia" a été publié en 2016 (Le Chat dans le Toit, Porto, avril 2016) avec composition graphique de Pedro Moreira e Diana Vila Pouca et un dessin de couverture de l'auteur.

O "Auto da Nostalgia" foi publicado em livro em 2016 (Le Chat dans le Toit, Porto, Abril de 2016) com composição gráfica de Pedro Moreira e Diana Vila Pouca e um desenho de capa do autor.

dessiin de couverure de Paulo Barrosa

en scène  / em cena

Le "Auto da Nostalgia"a été créé par la "Orla - Companhia de Teatro" en avril 2016, au théâtre de poche de la "Assédio", à Porto, Portugal, itinterprété par Márcia Gomes et Jeanneth Vieira, dans une mise en scène de Teresa Arcanjo.

O "Auto da Nostalgia" foi levado ao palco pela "Orla - Companhia de Teatro" em Abril de 2016, no teatro de bolso da "Assédio", no Porto, interpretado por Márcia Gomes e Jeanneth Vieira, numa encenação de Teresa Arcanjo.

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